O Brasil com uma vasta extensão territorial, uma biodiversidade e cultura ricos, tem uma diferença de regiões às quais o conhecimento de seu povo e as informações essenciais são privilégios de alguns e o acesso a esses elementos em muitas regiões é precário; a região amazônica se encaixa nestas riquezas e clama por socorro.
A Igreja católica com um olhar mais aguçado, e também, a sua missão primeira, é impetrante desta diversidade de um povo precavido de recursos nas regiões mais longínquas deste amado Brasil e amplia sua visão, inspirada pelo Espírito Santo, a dar mais um passo em direção ao seu bem de maior apreço: o povo, em especial, o mais carente.
Igualmente, em virtude da missão que é chegar com o objeto de fazer conhecedor o nome de Jesus a toda criatura, a Igreja, em comum acordo, firma o compromisso de estar mais próximo do seu bem mais precioso, em convênio de participação de Igrejas particulares.
O acórdão é por meio de parcerias entre regiões. A Igreja católica se posiciona em regiões estratégicas, especial à Amazônia, que clama por uma união de um povo em defesa de um bem comum, tendo por critérios: sua biodiversidade, cultura, religiosidade, política e economia dentre outras características regionais mais intensas e de responsabilidade.
Contudo, pensando na preservação e enculturação deste povo, a Confederação Nacional dos Bispos no Brasil (CNBB) através de princípios Cristãos, traça um plano de evangelização para a Amazônia.
A CNBB por ter ampla visão da necessidade daquele povo e atendendo ao clamor da Amazônia, direciona a toda Igreja Particular, em especial, a de Brasília, a firmarem entre si, parcerias através de convênios para assim tornar viável o conhecimento do nome de Cristo Ressuscitado àquele povo.
Neste interim, a CNBB coordena cursos para recrutamento de voluntários missionários dentre ministros ordenados, religiosos, consagrados e leigos, a se doarem para esse tão importante clamor da Igreja particular da Amazônia, no recordar de se ser uma Igreja missionaria como se era na sua origem. Tendo Cristo o seu maior missionário que seguido pelos discípulos levando assim o conforto aos mais necessitados, independentemente, do local.
Baseado em um estudo “Missionários para a Amazônia”, a CNBB - dentro do texto - alerta a todo clero sobre o dom da Missão, em especial, o sacerdócio diocesano. Ela evoca todos a volverem seus olhares aquém, se abandonando em Cristo e assim deixar seu comodismo paroquialítico e entender ao clamor dos que mais necessitam.
Porém, muitos se falam em missão, mas poucos têm a coragem de deixar sua terra e ir ao encontro do outro para apresentar-lhe Jesus.
E nisto, Jesus precisa ser conhecido. E será, só e somente, se aquele que o conhece entender que tudo que Ele fez de bom a si, precisa ser passado adiante.
Porém, o chamado à missão, por meio da Igreja católica, se dá por uma vocação primeira: a do batismo o qual se infunde o Espírito Santo a cada pessoa ao chamado universal a ser profeta, sacerdote e rei.
Então a proposta da CNBB na parceria entre as dioceses sugere que assim sejam enviados os “corajosos”.
Todavia só por enviar, torna-se improdutiva a missão, haja vista, há a necessidade de uma pré-formação, pois assim se conhecerá a metodologia usada pela IGREJA, os costumes, o local ao qual se anunciará o Senhor. E nesta proposta de formação está em conhecer a cultura, religiosidade, costumes e suas vivencias. Sua politica econômica, territórios e densidade demográfica, dentre outros.
A partir de um conhecimento prévio de sua identidade e também de hábitos adquiridos em sua região de origem devem ser esquecidos para assim se adequar ao hábitos pessoais do povo ao qual se levara a Palavra.
Ao se ter uma noção geral e particular de cada situação social do povo ao qual se anunciará o Cristo, será de grande riqueza para quem as Igrejas particulares pretendem enviar, não se esquecer de um fator, senão, o principal é o mais importante, a formação humana, espiritual e comunitária de cada vocacionado à missão.
Por ser um projeto que a Igreja intenciona mandar missionários voluntários com sua vontade explícita na região amazônica, leva-se em conta de que apenas a formação preteriora não é suficientemente essencial, há também a manutenção e responsabilidade para todas as partes envolvidas. Nesta responsabilidade envolve também custos.
Visando uma melhor manutenção e formação de todas as estruturas da missão, far-se-á necessário arrecado de fundos para que assim ocorra a missão além fronteira.
Para uma atenção mais próxima e clareza entre os vocacionados à missão, existe, além de uma escolha por Deus, alguns firmes pré-requisitos dentre eles se destacam dois que são essenciais: a felicidade pessoal, que é uma alegria interior, e a liberdade, ou seja, doação, estar compromissado. Sem se deixar levar por motivações que possam não se relacionar com o serviço de missionário.
Todavia para a Igreja pode se tornar dificultoso pelas as escolhas, principalmente, ministros consagrados, pela cultura que se criou dentro da mesma. Muitos vivem preocupados...preocupados...preocupados...,mas sem entender com o quê. E isso o torna “preso”, sem atentar aos clamores de que ou quem realmente necessita, não se abrindo ao apelo de quem mais precisa.
Destarte, ir, não é o mais importante, e sim, entender preteriormente como ser hóspede em terras desconhecidas. E para isso far-se-á necessário, talvez, uma formação mais fundamentada. Criação de grupos de promoção ou animação vocacional nas paróquias ou em locais apropriados onde haja um direcionamento mais específico às missões, estendendo o propósito e projetos a seminários e conventos, formar grupos residenciais dentre outros.
Assim, a IGREJA sendo por essência missionaria, estende as mãos aos que mais precisam. Entende o porquê e sabe quando e onde o clamor dos mais pobres, carentes é mais intenso e vai ao encontro, volve o olhar ao que realmente interessa. Ir até as coisas mais essenciais.
Portanto, a salvação da criação de Deus é essencial, assim também é uma forma de se voltar os sentidos às coisas mais simples: a própria natureza. Quando se se preocupa com a própria existência e sobrevivência tem-se a tendência de buscar soluções imediatas pra si se esquecendo do principio de subsistência e o próximo. Além de proteger a natureza, se verá que o meio pelo o qual e no qual se existe é ser capaz de voltar ao inicio. Preservar é sinônimo de crescer. Ser humano e todos os meios de subsistência são, por essência, evolutivos. No entanto é essencial fazer o bem sem destruir o bem.
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